sexta-feira, 18 de julho de 2014

Mais um aliado pela Verdade e pela Justiça

 Mais um aliado pela Verdade e pela Justiça

A verdade conta agora com mais um forte aliado. Foi lançado nesta semana o site Transplante Salva, idealizado por familiares do médico Alvaro Ianhez. O site traz reportagens sobre a importância dos transplantes, informações sobre a biografia do dr. Alvaro, esclarecimentos sobre o caso Paulo Pavesi e uma seção com manifestação de apoio ao dr. Alvaro e aos outros médicos de Poços injustamente acusados de pertencer a uma inexistente máfia de órgãos.

Em Transplante Salva, há relatos e documentos que comprovam de forma inequívoca:

- Que o menino Paulo Pavesi, infelizmente, estava em morte cerebral
- Que o quadro dele, infelizmente, era irreversível
- Que a central de transplantes do Sul de Minas era lícita
- Que a retirada dos órgãos do garoto e encaminhamento para os transplantes seguiram todas as regras vigentes
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Ajude a combater a maior injustiça da história de Poços.


Tribunal Regional Federal nega que houve venda de órgãos em Poços de Caldas

Tribunal Regional Federal nega que houve venda de órgãos em Poços de Caldas

Decisão de relatoria do desembargador Olindo Menezes também informa que não havia improbidade administrativa, mas apenas dificuldades burocráticas.
O Tribunal Regional Federal, por decisão unânime, decidiu que não houve improbidade administrativa na gestão dos transplantes em Poços de Caldas, no período de 2000 a 2001.
A decisão também nega as suspeitas de venda de órgãos. “E não foi encontrado qualquer indício de venda de órgãos, conforme alardeado na reportagem televisiva que deu origem a toda a investigação”, diz o desembargador em sua fundamentação. 
O processo, movido pelo Ministério Público, tinha como réus os gestores da saúde do município à época dos fatos e da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/MG) do Estado de Minas Gerais. Foram processados Orlando Humberto Ribeiro Graciose e Azer Elias Zenun Junqueira, que foram secretários municipais de saúde, Breno Moreira Neves Júnior e Luiz Henrique Costa da Cunha, que faziam parte da equipe da Santa Casa, e José Carlos Oliveira Araújo, ex-coordenador da CNCDO.
A decisão, publicada em março deste ano, diz que a equipe local foi pioneira, estudiosa e dedicada. Apenas teria enfrentado dificuldades com a crescente normatização dos transplantes.
Segundo o desembargador, a necessidade de renovar a autorização para transplantes teria gerado uma série de questões burocráticas. A principal dificuldade seria a primeira renovação com a nova lei dos transplantes em vigor.  Consta na decisão que “é de se esperar que os trâmites burocráticos, consoante observou a sentença, passassem por uma fase de adaptação”. 

O documento ainda informa que o equívoco teria ocorrido na entrega da documentação para a renovação dos transplantes, que deveria ser para o Ministério da Saúde, mas foi entregue à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. “O fato é que a documentação da Santa Casa foi entregue no local que não era competente para conceder a autorização, que interpretou de maneira equivocada a legislação e que redundou na falta da devida autorização ao hospital — que acreditava estar coberto pela prorrogação automática da autorização anterior — para realizar transplantes de órgãos que, efetivamente, acabaram sendo feitos durante esse período”, argumenta o desembargador.