domingo, 11 de maio de 2014

Entrevista coletiva advogado Dr. Dorio Grossi

Não houve homicídio, diz advogado

O advogado Dório Grossi, responsável pela defesa do médico neurologista José Luiz Gomes da Silva, convocou a imprensa na quarta-feira (7). Ele deixou clara a inocência do réu no caso que ocorreu em 2001. Leia algumas declarações:
“Não houve homicídio neste caso. É difícil ter UTI para todo mundo, mas nem por isso o médico vai deixar de atender o paciente".
“O que tem no processo é a figura de um médico sério e comprometido que atuou de forma correta, que fez de tudo para salvar a vida de um paciente. Não há outra possibilidade que não seja a inocência”.

Veja as reportagens:
TV Poços -



O caso

O aposentado Adeleus Lúcio Rozin foi internado na Santa Casa em 15 de abril de 2001, após sofrer um acidente vascular cerebral. Três dias depois, ocorreu o diagnóstico de morte encefálica. Rins, fígado e córneas foram retirados para transplantes. 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Tribunal de Justiça mantém habeas corpus de médicos

Decisão favorável aos réus foi concedida em unanimidade pelos desembargadores

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais confirmou o mérito do habeas corpus dos médicos Cláudio Fernandes, Celso Scafi e Sérgio Poli, na terça-feira (29). A medida foi julgada por  três desembargadores e todos se pronunciaram a favor da liberdade dos réus.

A liminar havia sido concedida no dia sete de março, um mês após a prisão preventiva de Cláudio e Celso. "Como esperado, a decisão liminar foi confirmada para afastar a prisão preventiva decretada ilegalmente no caso Pavesi. Eles jamais deveriam ter sido presos porque nunca deram motivo para a prisão. O processo correu normalmente, sem nenhum incidente", disse o advogado José Arthur Kalil.

Os médicos recorrem em segunda instância e o processo aguarda parecer da procuradoria. Eles são acusados de terem descumprido a lei dos tranplantes na retirada de órgãos do menino Paulo Pavesi, no ano 2000.


Após sair do presídio, no início de março, Cláudio Fernandes declarou inocência. "Se tudo isso que foi feito em transplante aqui é ilegal, então no Brasil inteiro é ilegal. Todos esses procedimentos são considerados normais”, explicou.